Perfeição

Editorial

Nesta edição sobre a Perfeição, o leitor pode encontrar várias histórias que retratam diversas manifestações da perfeição e como ela pode ser exigida de diferentes formas. Será que alguma vez esta poderá ser alcançada?

Teresa Oliveira, Teresa Pereira

Esta edição da Narrativas tem por mote a “perfeição”.

A cirurgia plástica pode ser uma forma de buscar a perfeição. A reportagem “Os novos horizontes das cirurgias plásticas” pretende dar a conhecer aquilo que poderá vir a ser o futuro deste tipo de operações. As novas técnicas são cada vez mais seguras e menos invasivas, o que tem possibilitado a adesão cada vez maior às operações plásticas estéticas e reconstrutivas.

Fomos tentar perceber se a indústria da moda se adaptou aos padrões exigidos atualmente pela sociedade e, se esta adaptação é de facto real. Porque é importante perceber o impacto das estratégias de marketing e das suas intenções. Para isto, entrevistámos pessoas e empresas pertencentes a esta indústria e analisámos também as suas passarelas.

A anorexia é um transtorno alimentar que pode origem num falso conceito de “perfeição”, mas que pode ter consequências fatais. Uma nutricionista e duas doentes, através dos seus depoimentos, destroem os estereótipos associados a esta doença e vêm provar que a anorexia é mais do que querer ser magra.

Outro trabalho desta edição abordou a perfeição na ginástica. Para compreendermos melhor a temática entrevistámos várias pessoas do meio, que nos ajudaram a ter uma visão do mundo da ginástica e das suas maiores virtudes e maiores dificuldades. Percebemos que o que parece fácil é na verdade é um processo muito duro.

No que toca à perfeição no ballet, contamos a história de Ricardo Baptista, que mostra a força de uma relação entre pai e filhas, que os leva a partilhar uma paixão aparentemente incomum. E onde a idade para se começar a dançar pode ser apenas um número.

Por fim, perfeição e atos ilegais são dois termos que não aparentam ter qualquer tipo de ligação, porém múltiplos casos judiciais permanecem sem solução. Quais serão as falhas que facilitam a execução de um crime no ramo financeiro e digital? Será aí que é hoje possível o “crime perfeito”?